por Luiz Augusto Pereira de Almeida*
Depois de percorrer os estandes e ouvir alguns speakers, algumas questões chamaram-me aatenção, em especial o fato de que a globalização, uma realidade há tempos vivenciada pela indústria de transformação e o fluxo de capitais, consolida-se também no mercado imobiliário. Há pouco tempo, pensar em investir em Miami ou Orlando era só para uma classe mais rica da população do Brasil e de outros países. Não só pelos valores mas também pela distância e a própria burocracia jurídica e financeira, que afastava potenciais interessados.
O porte dos empreendimentos também me impressionou. Chamaram-me a atenção, no tocante a Miami, três produtos ofertados: Biscayne Beach, Aria on the Bay e Edge on Brickell. São edifícios com cerca de 50 andares, arquitetura imponente e com valores gerais de vendas de causar inveja. Apartamentos eram oferecidos a partir de US$ 350 mil, para um dormitório. Já se nota que Miami está sob um processo de revitalização urbana, adotando o conceito do maior adensamento. Os três projetos, que consumirão pouca área de terreno, abrigarão mais de 2.500 moradores.
Em Orlando, tratava-se de casas em condomínios fechados, com parques aquáticos, campos de golfe e perto da Disney e da Universal. Eram propriedades de três, quatro e cinco dormitórios, com arquitetura charmosa, inseridas num contexto condominial paisagístico primoroso. Os preços também eram sedutores. Casas de quatro dormitórios, com cerca de 300 metros quadrados, por US$ 450 mil, com pagamento de 50% até as chaves e o saldo financiado em 30 anos.
*Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor da Fiabci/Brasil, é também diretor de Marketing da Sobloco Construtora.
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